Festival UFC de Cultura

O II Festival UFC de Cultura assume o compromisso de valorizar o cenário musical nordestino e os talentos da terra. Na semana do evento, grandes atrações nacionais e locais se apresentam em palcos montados nos campi do Pici e Benfica. Com repertório variado, do erudito ao popular, a programação musical do Festival privilegia os diversos ritmos e expressões do Nordeste. Os shows acontecerão em três ambientes:

Concha Acústica da Reitoria (shows a partir de 20h)

Dia 9/11, segunda-feira

Orquestra Eleazar de Carvalho (CE)

Fundada em 1996, a Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho é um projeto da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, que visa à formação de platéias para a música erudita. Seu repertório abrange os períodos barroco, clássico e romântico, bem como peças de compositores modernos e contemporâneos.

Xangai (BA)

Eugênio Avelino, popularmente conhecido como Xangai, é cantor, compositor e violeiro, apontado por muitos como “aglutinador de linguagens do Sertões”. Autor de 16 discos, participou com o cantor Waldick Soriano dos últimos shows da carreira deste antigo nome da chamada música brega brasileira.

Parahyba e Cia Bate Palmas (CE)

Sob a coordenação do cantor e compositor Parahyba, a Cia. Bate Palmas é composta por jovens do Conjunto Palmeiras que se uniram em uma banda, um batuque e até um bloco carnavalesco. O grupo gera, dentro dos princípios da economia solidária, emprego e renda para adolescentes da comunidade, a partir da fabricação de instrumentos musicais, gravação de CDs em estúdio próprio, oficinas de arte e apresentações artísticas.

Dia 10/11, terça-feira
Spok Frevo Orquestra (PE)

O ponto de partida da big band, criada em 2004, é o tradicional ritmo pernambucano, misturado ao improviso do jazz. Metais e cordas unem-se a bateria e percussão para fundir os acordes da tradição à liberdade de criação dos músicos.

Ítalo e Renno (CE)

A dupla de jovens acordeonistas e compositores tem se destacado no cenário local pela criação de diferentes possibilidades sonoras. A fusão do acordeon com sonoridades próprias de jazz, frevo, chorinho, samba, forró e até música erudita surpreende e encanta plateias.

Banda de Latas Criança Feliz (CE)

Composta por crianças filhas de agricultores do Assentamento Recreio, do MST, localizado a cerca de seis quilômetros do município de Quixeramobim.

Campus do Pici (shows a partir de 19h)

Dia 11/11, quarta-feira

Samba de Rosas (CE)

Sete mulheres fazem nascer os sambas do grupo, fortemente marcados por percussão e influências afro-brasileiras. Sempre aliadas a composições famosas de grandes sambistas brasileiros, como Cartola, Dorival Caymmi e Paulinho da Viola, as moças resgatam a beleza desse gênero musical.

Daniel Gonzaga (RJ)

Corre nas veias do cantor a herança musical: Daniel é filho de Gonzaguinha e neto de Luiz Gonzaga. O trabalho do jovem músico carioca remete às letras ácidas do pai e o ritmo inconfundível do avô, em uma rica mistura de influências que é a cara da MPB. Com apenas um disco lançado, vem chamando atenção pela versatilidade de sua poesia.

Céu (RJ)
A confirmar

Dia 12/11, quinta-feira

Khrystal (RN)

Cantora, compositora e violonista potiguar, Krystal qualifica sua música como uma MPB mais “visceral”. Bebeu na fonte de Elis Regina, Dominguinhos, Lenine e Xangai. Hoje, envereda pelo universo do coco, ritmo mais tradicional do Rio Grande do Norte.

Groovytown (CE)

Oito amigos com vontade de fazer uma música diferente e cheia de vitalidade. Misturando samba-rock, funk, soul e muito swing, com perfeita sintonia entre os instrumentos e os músicos, a banda tem se destacado na noite fortalezense.

Cascabulho (PE)

O Grupo surgiu em 1995, influenciado pela obra do mestre paraibano do coco, Jackson do Pandeiro. Ao longo da carreira, criou sua própria identidade com uma fusão de elementos rurais, misturando cultura pop, unida ao jazz, à regionalidade do som dos pífanos, com a força dos tambores dos maracatus, em uma junção harmoniosa da diversidade musical brasileira.

Dia 13/11, sexta-feira

Batuqueiros da Caravana Cultural

A Caravana Cultural é um grupo cearense de artistas, produtores e pesquisadores que visa ao fomento e à discussão da cultura brasileira. O Batuque da Caravana Cultural é a versão de palco da percussão, que também se apresenta em cortejo pelo Centro de Humanidades.

Lucas Santana (RJ)

Com seu CD de estreia, Lucas Santana entrou na lista dos melhores álbuns independentes, segundo o jornal The New York Times. Difícil é estabelecer um rótulo para seu trabalho. Vale a pena ouvir sua MPB tradicional misturada a dance hall, dub, eletrônica e até funk carioca.

Mundo Livre S/A (PE)

Fred Zero Quatro e seu mundo livre dispensam apresentações. Contemporâneos de Chico Science e Nação Zumbi, inscreveram definitivamente Recife (a “manguetown”) no cenário da música brasileira. O casamento entre samba e punk rock resultou em letras-manifesto que são a marca registrada do movimento Mangue Beat. Em 2007, a banca emplacou dois discos no ranking dos 100 melhores álbuns brasileiros de todos os tempos, segundo a revista Rolling Stone Brasil.

Centro de Humanidades

O espaço do Bosque do CH será ocupado por representantes da cultura local, em uma parceria com a Secretaria de Cultura de Fortaleza e a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará.

As apresentações ocorrerão de 9 a 13 de novembro, sempre às 9h e às 17h. Participam os grupos Poesia Remix, Banda Cabaçal Fulô da Aurora, Ibadã, Tambor das Marias, Caravana Cultural, Boi Ceará, Vidança, Reisado Mestre Augusto, Caricultura e Filhos do Sertão (os três últimos são de assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra - MST).

Em horários diversos durante a semana, o grupo circense Garajal realiza intervenções no Restaurante Universitário, nas Casas de Cultura Estrangeira e nos pontos de ônibus próximos ao campus.